Por Kathleen Costa

Uma pessoa com deficiência física, que utilizava cadeira de rodas, estava presente na etapa de entrevistas de um processo seletivo e demonstrou que, além de possuir perfil técnico totalmente compatível com a vaga, apresentava competências comportamentais fundamentais para o exercício da função.

No entanto, o gestor de determinado setor da empresa “X” falou claramente para a consultoria que não gostaria de contratar nenhum cadeirante, visto que quando o fez, no passado, o colaborador não cumpria com suas responsabilidades e sempre que chovia, ele tinha que se ausentar, pois a limitação o impedia de trabalhar nessas condições.

Após isso, foram feitas ações de conscientização e sensibilização para desmitificar determinados preconceitos e estereótipos e, então, o gestor decidiu focar nas competências e não na deficiência e contratar o candidato. Ele percebeu que pessoas com a mesma deficiência podem ter comportamentos diferentes entre si, assim como as pessoas sem deficiência. O resultado foi uma enorme satisfação de ambos os lados durante os vários anos em que trabalharam juntos.

Mais uma vez, podemos observar a importância da preparação do ambiente em que os profissionais com deficiência irão trabalhar e da quebra das barreiras atitudinais e de comunicação. Assim, como nesse caso, daremos espaço para nos surpreendermos positivamente!

#Pratodosverem_ post com imagem no fundo de um homem com capacete de obras verde, camisa preta e um colete verde fluorescente sentado em uma cadeira de rodas, olhando para uma escada de metal a sua esquerda. A foto sugere ser um profissional de engenharia em seu ambiente de trabalho, mas sem condições de subir e realizar alguma ação por conta da falta de acessibilidade. Do lado direito do post tem uma tarja branca no topo com a frase Fique por Dentro e na parte inferior tem uma tarja laranja com o título da nota. Fim da descrição.




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