Roda vida – Memórias de um cadeirante

Roda Vida – Memórias de um cadeirante. Melhor nome não há para o livro biográfico de nosso parceiro e amigo, José Carlos, que foi lançado no último dia 11 de setembro na Livraria da Travessa do Shopping Leblon. Numa linguagem própria, nosso querido autor consegue escrever um texto leve que, ao alternar fatos dramáticos e jocosos, faz o leitor oscilar entre emoções. Suas memórias passam pela reabilitação, pela luta pelos dos direitos das pessoas com deficiência e pela vasta atuação esportiva.

Para orgulho e alegria do CVI-Rio, nossa Vice-presidente, Lilia Martins, foi a prefaciante do livro e logo de início em seu texto, ela expressa sua imensa satisfação em ter sido convidada para algo tão especial e como adorou o resultado final do livro. “Comecei a leitura e fui me envolvendo por meio de um relato ao mesmo tempo simples, claro, direto denso, gostoso e afetivo, e que, em muitos aspectos, fazia parte de uma história ligada a mim, já que tanto eu, quanto ele, ambas pessoas com deficiência, fizemos parte e ocupamos uma liderança no movimento sobre os direitos humanos deste segmento social. E não parei a leitura até completar todas as páginas do livro com a sensação de que “ao final tudo deu certo”, como o próprio autor expressa no último capítulo…”

Sheila Salgado também dá um depoimento maravilhoso que está na contracapa do livro: “com um estilo próprio, simples e prazeroso de transformar a vida em crônica, José Carlos traz nesta autobiografia, em que expõe seu avesso, um convite a todos nós para ‘viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz’. Além de ser um grande professor, ele transpira resiliência, esperança e amor, mantendo sua ´Roda Vida´ no movimento político das pessoas com deficiência, no esporte em cadeira de rodas, na academia, enfim, na sua vida cheia de amigos e uma linda família.

Os dois depoimentos fazem com que fiquemos curiosos para saber detalhes de tudo o que aconteceu com José Carlos que inicia o relato de suas memórias como cadeirante com a frase: “um corpo inerte estende-se por uma calçada na Vieira Souto”. O tiro que levou traria não só consequências físicas, como mudaria completamente a trajetória que o jovem médico tinha traçado para a sua vida.

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