O Ciclismo de Estrada foi o precursor do esporte no programa dos Jogos Paralímpicos. Desde a edição de 1984, realizada nas cidades de Stoke Mandeville, na Inglaterra, e Nova Iorque, nos Estados Unidos, participantes testam seu desempenho em provas de contrarrelógio e resistência.
As provas de Estrada são disputadas tanto no masculino como no feminino, e por todas as classes funcionais. Há provas para atletas com deficiência visual, identificados pela letra B (do inglês Blind, ou cego em português) em que são utilizadas as bicicletas tandem, com um ciclista sem deficiência atuando como piloto, a exemplo do que acontece no atletismo, e para atletas amputados, cujas classes são apresentadas com a letra C, e que tem equipamentos com próteses ou adaptações específicas, como para o acionamento de câmbios e freios.
Também competem ciclistas com paralisia cerebral, que utilizam triciclos – a letra T aponta as provas da classe -, com duas rodas atrás – por terem maior comprometimento das funções motoras e equilíbrio, os triciclos possibilitam maior segurança para o ciclista e permitem que ele desempenhe melhor sua performance. Há ainda disputas nas chamadas handbikes, que são impulsionadas com as mãos, para pessoas com tetra e paraplegia, e identificadas pela letra H.
A dinâmica das provas é parecida com a do Ciclismo Olímpico – as distâncias mínimas e máximas para as provas variam em função de cada classe. O esporte também tem suas regras feitas pela União Ciclista Internacional (UCI, em francês), mas a organização é de responsabilidade do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).
Fonte: Rio 2016.