O Setor de Suporte entre Pares fez sua primeira sessão pipoca com os jovens aprendizes, no dia 22 de junho. Quero deixar registrado aqui o quanto foi gratificante a minha experiência ao assistir pela primeira vez o filme “Para Sempre Alice”, que traz à tona questões relativas ao Alzheimer (não vou entrar nos detalhes da estória, para que todos fiquem estimulados a ver o filme, que realmente vale muito à pena). Estar com pessoas tão jovens, faz a gente rever e renovar nossos conceitos, já que temos a possibilidade de amplificar a nossa escuta e assim ganharmos um olhar fresco, sem deixar de trazer uma observação bastante sensível e peculiar. O que nos fez ter a vontade de colocar aqui, um texto escrito por um desse jovens -já tão cheios de saber- um pouco do que o filme nos causou. Que venha o próximo!
Introdução por Beth Caetano
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O filme retrata uma história de amor. É isso que mais me chamou atenção. Não uma história romântica, mas de amor em sua mais pura forma. O amor que não abandona, que não vai embora mesmo que a memória vá.
Em segundo lugar, a força da Alice me surpreendeu, a vontade de lutar até quando se esquece pelo o que está lutando, até quando não consegue acompanhar as mudanças. E é nessa hora que a inteligência e o dinheiro perdem a importância e só o amor consegue suprir e amenizar a dor e a dificuldade.
“Para sempre Alice” me fez refletir sobre o tempo e as surpresas que a vida nos apresenta, em como não estamos preparados para as adversidades; mas, principalmente, sobre não desistir da vida.
Por Thayná dos Santos