Este mês, houve o lançamento do filme sobre os atletas paralímpicos “Paratodos”, na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Participaram do lançamento, o diretor do filme, Marcelo Mesquita; o Secretário de Estado da Educação, o desembargador José Renato Nalini; o Secretário adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato; além de cerca de 300 alunos e professores da rede pública estadual de ensino, entre outros. A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, a partir de junho de 2016, leva o filme às escolas, com o objetivo de estimular o diálogo sobre inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência. A ideia é alcançar 200 mil estudantes, além de dar ampla divulgação ao documentário, com o intuito de apoiar a causa e a luta das pessoas com deficiência por meio do cinema.
A obra cinematográfica de Marcelo Mesquita foi produzida pela Sala12 filmes, em parceria com a Taturana Mobilização Social. Chega aos cinemas no dia 21 de junho. O longa-metragem mostra o cotidiano de 4 equipes de atletas paralímpicos, como atletismo, canoagem, futebol e natação. Acompanha o dia a dia de atletas de destaque dessas modalidades, na luta por vitórias, recordes e medalhas, nos treinamentos e nas principais competições, além de mostrar dificuldades e barreiras pessoais. Foram 4 anos de filmagem, 6 países e 2 Paralimpíadas. O resultado emociona até mesmo quem não é ligado ao mundo do esporte.
Após a exibição do filme foi aberto debate com participação do atleta paralímpico Yohansson Nascimento e o diretor Marcelo Mesquita. Eles comentaram sobre as maiores dificuldades enfrentadas e as superações. O atleta contou um pouco de sua história e aproveitou para dar conselhos para os atletas iniciantes e alunos.
O atleta Yohansson aproveitou para dar uma palavra de incentivo para os alunos e atletas que estão começando agora. “O que nos move são os nossos sonhos, cada um tem que se fazer uma pergunta: por que estou aqui? Qual é meu sonho? O que vou fazer para realizar meu sonho? Vitorioso não é só quem coloca medalha, temos oportunidade de ser felizes todos os dias. Todos os dias temos que agradecer a Deus por mais um dia. Não tenho dúvidas, se vocês pensarem desse jeito, vão realizar tudo o que vocês quiserem na vida”, destacou o atleta, que já venceu oito competições nacionais e internacionais e detém vários ouros. Segundo Mesquita, a maior dificuldade na construção do documentário foi em relação a escolha de quais atletas e modalidades entrariam, pois foram gravadas 650 horas para edição final de 1h40. “Nós optamos por filmar os atletas em conflito, para realmente entender a vida dos atletas. A escolha foi difícil. Foi muito difícil abrir mão de várias histórias, porque todas as histórias mereciam entrar no filme, mas o tempo era curto”, disse o diretor.
Fonte: Governo do Estado de São Paulo