Foco nas competências, e não na deficiência

Por Kathleen Costa

O processo seletivo com as pessoas com deficiências deve considerar as competências dos profissionais, e não as deficiências, considerando que toda a organização deve ter definição dos cargos e respectivas atividades, além de oferecer os recursos necessários para a execução das mesmas. Em um ambiente de acolhimento e respeito à diversidade, há uma enorme chance dos profissionais se sentirem motivados em dar o seu melhor ao desempenharem suas funções.

Até mesmo o modo de buscar os candidatos deve ser analisado de forma cuidadosa. A empresa precisa se certificar de que o anúncio da vaga não está sendo discriminatório; de que há compatibilidade nos requisitos com a função; e que todas as informações primordiais estão presentes, pois isso irá influenciar diretamente na atração dos profissionais. Após isso, na etapa de seleção, deve ser garantida a acessibilidade para todas as deficiências através de instrumentos como, por exemplo, amplificador de fonte da letra ou da tela e intérprete de libras. A própria pessoa com deficiência, inclusive, pode ser estimulada a mencionar o que é essencial para sua efetiva participação.

Para auxiliar nesse processo, é aconselhável que a equipe de RH procure conhecer programas de inclusão do governo ou estabelecer parcerias com instituições voltadas às pessoas com deficiência.

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