A atividade realizada em Itanhaém é direcionada a alunos da rede Municipal de Ensino. A duração total do acompanhamento é de um ano

Julia faz acompanhamento pelo programa há oito meses. Ela apresenta melhoras, segundo a mãe
Julia faz acompanhamento pelo programa há oito meses. Ela apresenta melhoras, segundo a mãe

A estudante Julia Santiago de Carvalho Goes, de 5 anos é uma das participantes do Programa de Equoterapia de Itanhaém. A menina possui paralisia cerebral está inscrita há cerca de oito meses na iniciativa. E segundo a mãe, Nayara Santiago de Carvalho Barbosa as atividades exercidas uma vez por semana são uma fonte de superação às dificuldades de locomoção e às limitações da filha, que recebe o acompanhamento de uma equipe de fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e educação física.Atualmente, Julia é estudante da pré-escola da Escola Municipal Diva do Carmo Alves de Lima, um dos requisitos para o ingresso no programa. Quando ela começou a participar das atividades, a mãe logo notou o avanço da filha, nas primeiras aulas e após os oito meses de interação com o cavalo Astro, a menina demonstrou melhoras ma postura e coordenação motora. “Ela fica super feliz quando a arrumo para as aulas. Essas atividades estão mudando a realidade da minha filha porque antes ela não sentava, mas agora ela está conseguindo se equilibrar melhor”, afirma.

O programa desenvolvido pela Prefeitura de Itanhaém, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes atende 22 estudantes, que recebem auxílio para transporte até a sede do programa. As atividades com os cavalos são direcionadas a alunos da rede Municipal de Ensino com mobilidade reduzida e atraso no desenvolvimento. Os beneficiados são pessoas com autismo, síndrome de down e paralisia cerebral. As atividades têm duração de um ano

O tratamento não promete cura, mas ajuda no trabalho de recuperação e facilita a autoconfiança da pessoa com deficiência. Segundo Patrícia Lima, mãe da aluna Ana Clara de Lima Santos, 4 anos, as atividades têm influenciado no desenvolvimento da garota. “Minha filha tem síndrome de down. Antes ela caia bastante, mas por causa dos encontros Ana está mais firme e até consegue correr. A equoterapia está contribuindo para o bem-estar dela”.

Os participantes passaram por avaliações da equipe multidisciplinar que definiram o tratamento correto para cada um deles. As atividades acontecem semanalmente, todas as terças e quintas-feiras, com auxílio de dois cavalos, em um tempo de até 40 minutos. Além de haver o acompanhamento de profissionais e equipamentos de segurança, como o capacete apropriado para a prática do exercício.

Benefícios:

Segundo a Secretaria de Educação, o cavalo é utilizado como um colaborador de reabilitação por causa do movimento rítmico e repetitivo que ele produz. O tratamento ajuda a melhorar o tônus muscular (ligeira contração que apresenta o músculo em repouso), equilíbrio, postura, coordenação e habilidades cognitivas, além de estimular a socialização.

O tratamento é considerado eficaz, porque o cavalo possui o passo semelhante ao das pessoas. O dorso do animal envia impulsos via medula espinhal ao cérebro do praticante e essas informações são parecidas com o caminhar humano e colaboram para o aprendizado, reaprendizado ou correção do modo de andar.

Fonte: Tribuna Online.




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