Em período de isolamento social, os processos seletivos para contratações de novos colaboradores estão acontecendo por meio de entrevistas virtuais. Embora este recurso já venha sendo utilizado por algumas empresas e aparentava ter potencial para se tornar tendência, atualmente, tornou-se uma necessidade imediata.

Mesmo com pessoas com deficiência, a fase de seleção pode ser positiva e, portanto, não precisa ser interrompida. Há recursos e serviços que podem ampliar habilidades funcionais e, como consequência, contribuírem para maior autonomia e inclusão.

PcDs visuais utilizam muito plataformas acessíveis, como Zoom, Hangout e Skype. Com isso, o entrevistador consegue vê-las e orientá-las, caso não estejam bem alinhadas na tela e a entrevista pode fluir normalmente.

No caso da PcD auditiva, o ideal é a presença de um intérprete de libras para fazer tradução e interpretação simultâneas. No entanto, na casa do entrevistado pode haver alguém que também pode auxiliar nesse processo.

O recrutador, ao entrevistar PcDs intelectual, especialmente as já usuárias frequentes de internet, não terá dificuldade. O ideal é que o discurso seja mais objetivo e prático.

Em relação às PcDs físicas, as maiores barreiras encontradas são as arquitetônicas. Por isso, participar de entrevistas à distância pode ser um grande facilitador.

Desta forma, ao manter a fase de seleção, a contratação poderá ser iniciada imediatamente após o fim do distanciamento social, não sendo necessário postergar ainda mais esse processo. Além disso, o empregador, indo ao encontro dos candidatos, fazendo as adequações necessárias, irá demonstrar preocupação e real interesse por esses profissionais.




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