Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro o grupo, que contou com seis usuários de cadeira de rodas e duas pessoas com deficiência visual, testaram a acessbilidade interna dos trens e de algumas paradas no trecho do Aeroporto Santos Dumont até a Praça Mauá. O secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, ressaltou a importância da viagem de teste de acessibilidade. “A visita tem como objetivo principal, checar itens de acessibilidade do sistema, e por isso, a avaliação dos deficientes auditivos, visuais e cadeirantes está sendo fundamental. Vamos levar em consideração todos os pontos apontados pelo grupo, pois o transporte também está sendo feito para eles. A Prefeitura quer fazer do VLT, um exemplo de como deve ser todos os transportes”, apontou o secretário.
Entre os pontos positivos da acessibilidade no VLT, o grupo destacou os dispositivos internos exclusivos para pessoas com deficiência, como o botão que prolonga o tempo de abertura das portas. “Uma das maiores dificuldades encontradas pelos cadeirantes no transporte público é o desembarque, pois o tempo de permanência das portas abertas é muito curto. Com esse sistema do VLT, estaremos mais assistidos”, declarou a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMDEF-Rio), Ana Cláudia Monteiro.
As estações e paradas do VLT ficam a cerca de 20 cm de altura, niveladas com as composições, e são dotadas de rampas suaves e antiderrapantes que facilitam o acesso de pessoas com deficiência. Cada plataforma possui, em toda extensão de linha, piso podotátil, faixas em alto relevo que facilitam a locomoção de pessoas com deficiência visual. Internamente, todas as composições contam com local específico para cadeirantes com cinto de segurança e sem prejuízo a outros assentos. Sinalização, validadores e acionamento de portas estão em alcance adequado, conforme determina as normas nacionais de acessibilidade.
De acordo com Vanessa Goulart, o VLT oferece uma boa opção de transporte possibilitando maior autonomia de uso para pessoas com deficiência em relação a outros transportes. Alguns ajustes ainda devem ser feitos nas estações e seu entorno. Já o equipamento, considerando as questões de acessibilidade, torna o transporte mais inclusivo à diversidade de pessoas que existem na sociedade.
Link matéria: http://www.rio.rj.gov.br/web/smpd/exibeconteudo?id=6152614
Quer saber mais sobre o VLT Carioca: http://www.rio.rj.gov.br/web/secpar/vlt