Há poucos dias estive no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e fui presenteada com mudanças significativas. Depois de tanto tempo, pude ver a equação barreira x impacto do ambiente = funcionalidade ser resolvida.
E lá estava eu…feliz em meio ao pouco do que restou da nossa mata atlântica, passeando numa trilha com direito a macacos-prego fazendo pose para foto, pássaros, saguis, mosquitos e o som do rio dos macacos. Algumas modificações, é claro que, foram feitas, mas lá restava como prova e patrimônio o primeiro aqueduto carioca. Aqueduto da Levada que há alguns séculos era responsável pela distribuição de água da cidade.
A realização e o sentimento de compartilhar não vou de maneira alguma conseguir definir aqui nesta conversa, mas o prazer de relatar e poder recomendar a todos, cadeirantes ou não, é indescritível.
Dividir este conhecimento sobre onde encontrar mais lazer e prazer é de fato um motivo para ficar menos frustrada quando na maioria das vezes a questão de mobilidade para as pessoas com deficiência é mais um problema do que uma solução.
Neste caso, um dia de domingo pode ser realmente um dia prazeroso para estar com amigos, família e, principalmente, para curtir um ambiente agradável em que você poderá se sentir grato como me senti.
Vá até o Jardim Botânico, peça informações aos guardas que trabalham por lá. É só ir seguindo até depois do orquidário, passar a grande casa amarela e subir uma pequena ladeira de chão batido. Todo o resto é encanto, beleza e gratidão, e óbvio, é desejo de querer usufruir deste tipo de programa.
Ahhhh, por precaução para alguns, não esqueça o repelente!
Por Beth Caetano