Uma garota chinesa chamou a atenção de muita gente quando foi fotografada vestindo uma bola de basquete cortada ao meio no lugar de suas pernas no ano 2000. Quian Hongyan na época tinha 4 anos e perdeu suas pernas após ser atropelada por um caminhão em alta velocidade em uma avenida movimentada na cidade de Zuangshan, China. Nascida em uma família humilde e morando na área rural no sudoeste da província Yunnan, isso dificultava a chegada do tratamento com próteses de pernas, o que fez a família improvisar colocando meia bola de basquete no tronco da menina.
Com o tempo ela aprendeu a caminhar com seus braços e usando pedaços de madeira nas mãos, como se fossem seus “sapatos”.
Quian recebeu um par maior de pernas para quando ela crescesse, porém, essa foi a última fase de seu tratamento, pois a família era muito pobre e não conseguia mais levar o tratamento adiante. Contudo, a perseverança da garota não foi aniquilada e na próxima oportunidade de uma vida melhor ela iria se agarrar novamente.
Quian entrou no clube de natação local fundada pela Yunnan Provincial Federation of the Disabled, a primeira do país para pessoas com deficiência.
A garota sentiu muita dificuldade no começo, foi o que declarou para o China Daily
Mostrando uma determinação fora do comum, em pouco tempo se tornou uma atleta admirável e de sucesso. Ela treina cerca de quatro horas por dia e sonha representar seu país nas Para Olimpíadas algum dia.
Quando Quin fez 18 anos voltou ao instituto China Rehabilitation Reserach Center e ganhou um par de pernas adultas.
Atualmente ela é uma celebridade na China e tem ocupado muitas manchetes na imprensa, inspirando milhares de pessoas com sua história e mostrando que dedicação e força de vontade podem mudar a vida de todo mundo!
Seu treinador, Li Ke-quiang, deu uma entrevista a BBC em 2008 e declarou: “Antigamente pessoas deficientes eram desprezadas. Achavam que eram mendigos pedindo apenas por dinheiro. Mas agora, eles enxergam pessoas com deficiência como nadadores como ela, eles enxergam o quanto é difícil para eles caminhar sozinhos. E isso já é um começo.”
Fonte: Best of Web.